-
Advogados montam esquema que resultou em prejuízo de mais de R$ 13 milhões à Sempre Editora
-
Morre o estilista mineiro Amarildo Ferreira, que fez carreira na
-
Empregada agredida pelo patrão após recusar mentir para oficial de Justiça será indenizada
-
Mulher que abandonou recém-nascido em caixa de papelão é encontrada e diz que não sabia da gravidez
-
Homem é morto a tiros dentro de carro na MG-050 em Juatuba
Hospital Risoleta Neves retoma atendimentos no pronto-socorro, mas com restrições
As demandas consideradas não críticas também aram a receber assistência médica na unidade de saúde da região Norte da capital
O atendimento aos pacientes na porta do pronto-socorro foi retomado gradualmente na noite desta segunda-feira (28 de abril) no Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região Norte de Belo Horizonte. Além dos casos de emergência e muito urgentes, que são aqueles quando o paciente está em risco de morte ou quando há necessidade de atendimento imediato, às demandas consideradas não críticas também aram a receber assistência médica. Devido a superlotação, a unidade de saúde havia restringido os atendimentos.
Segundo a istração do hospital, para a retomada do e médico, foi necessário adotar medidas previstas no Plano de Capacidade Plena — elaborado para o gerenciamento das atividades quando a demanda é maior que a capacidade da unidade de saúde. Alguns pacientes também tiveram que ser transferidos para a Rede de Urgência e Emergência. Na manhã desta terça-feira (29), por volta das 7h, a unidade recebia 124 pacientes no pronto-socorro — quantidade acima da capacidade operacional do hospital, que é de 90 pacientes simultaneamente.
+ Leia também: Estado aciona plano de contingência devido à superlotação no João XXIII
Restrição dos atendimentos
omo informado por O TEMPO, a direção do Risoleta Tolentino Neves determinou na tarde desta segunda-feira (28) a restrição do atendimento no pronto-socorro aos casos classificados como emergência — quando o paciente está em risco de morte — e muita urgência — quando há necessidade de atendimento imediato. A medida, conforme informado pela direção do hospital, visa “assegurar a qualidade e a segurança assistencial”.
Conforme a istração, às 13h de segunda-feira, o pronto-socorro já contabilizava 171 atendimentos, acima da capacidade operacional, de 90. “Desde sexta-feira (25 de abril), o hospital registrou um aumento de 20% na demanda de pacientes com perfil de maior gravidade, o que impactou a capacidade de issão de novos casos”, diz trecho da nota encaminhada à imprensa.
+ Veja: Diretor da Fhemig detalha plano de contingência do hospital João XXIII
A direção do Risoleta Neves esclareceu que a Rede de Urgência e Emergência de Belo Horizonte já foi notificada sobre a situação, e que foi solicitado apoio no processo de referenciamento para outras unidades da Rede SUS. Por meio de nota, a prefeitura da capital informou que não tem responsabilidade na "gestão do hospital". O governo de Minas, por meio da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), atribuiu à prefeitura a responsabilidade pela unidade.
"No entanto, é importante destacar que o Hospital Risoleta Tolentino Neves recebe custeio tripartite, ou seja, a unidade é mantida com recursos oriundos dos governos Federal, Estadual e Municipal. Por ano, o Governo de Minas destina cerca de R$ 130 milhões ao hospital, o que corresponde a maior parte da receita da unidade. Ressaltamos, ainda, que não há atrasos nos rees de responsabilidade estadual, que são transferidos via Fundo Municipal de Saúde", considerou.