A redução do preço da gasolina anunciado nesta semana pela Petrobras começa a valer nesta terça-feira (03/06). Cada posto é livre para rear ou não o reajuste total da petrolífera, que diminuiu o preço em 5,6% nas refinarias. Mesmo que ele não seja transferido integralmente ao consumidor, a tendência é que o preço médio da gasolina em Belo Horizonte e região baixe do patamar de R$ 6.

Na última semana, o valor médio nos postos da capital era de R$ 6,01, de acordo com a pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre os 40 postos avaliados pelo levantamento, o preço variou de R$ 5,69 a R$ 6,69. Em um levantamento do site Mercado Mineiro, que considera 200 postos, o preço médio encontrado foi similar, de R$ 6,02.

A projeção da Petrobras é que o preço caia R$ 0,12 por litro nas bombas. É o primeiro reajuste do combustível em quase um ano — a estatal levou 328 dias para reduzir o valor.

A baixa ocorre em um momento de diminuição do preço do petróleo internacionalmente. No mesmo dia do anúncio da Petrobras, contudo, ele teve um pico de aumento, devido à contínua tensão da guerra da Ucrânia, mas permanece aquém dos valores praticados nos últimos meses.

O alívio não é somente no bolso do motorista, mas também na inflação em geral. Analistas e grandes bancos analisam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho terá uma desaceleração graças à diminuição da gasolina. Alguns, como o Bradesco Asset, chegam a apostar em um impacto no IPCA anual — a gestão de recursos do banco projeta em uma queda de 0,1% no índice de 2025.