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Cláusulas de 'Pecadores' podem afetar sistema de estúdios em Hollywood
Ryan Coogler garantiu o controle criativo da produção e e o recebimento de uma porcentagem da bilheteria de estreia
Em seu final de semana de estreia, "Pecadores" superou os US$ 30 milhões projetados pelo mercado americano e arrecadou US$ 48 milhões nos Estados Unidos. A informação é do Box Office Mojo.
O feito consagrou o filme de Ryan Coogler, e estrelado por Michael B. Jordan, com a maior abertura de um filme original desde a pandemia da COVID-19.
Mas junto aos elogios que tem tomado as redes sociais, o projeto que mistura a mitologia dos vampiros à abertura de um clube de blues nos anos 1930 também gerou discussões que, segundo portais como o The Hollywood Reporter e o Vulture, vem crescendo entre os estúdios de Hollywood.
Segundo a Vulture, o acordo estabelecido entre o diretor e a Warner Bros. apresenta cláusulas distantes das práticas hollywoodianas e que estariam perturbando outros grandes estúdios.
Entre os termos negociados, Coogler garantiu o controle criativo da produção - e foi responsável por definir o corte que chegaria aos cinemas - e o recebimento de uma porcentagem da bilheteria logo no primeiro dia de lançamento. É comum que o valor só seja direcionado aos cineastas a partir do momento em que a arrecadação a a gerar lucro para os produtores.
Além disso, o diretor conseguiu a reversão total dos direitos sobre o filme após 25 anos de seu lançamento. Normalmente os mesmos pertencem ao estúdio, o que se mantém como grande condição por trás da realizações de projetos no sistema das grandes produções hollywoodianas.
As três cláusulas teriam sido essenciais para encerrar disputa ao redor do projeto - e que envolveu nomes como a Sony e Universal -, cujo roteiro teria começado a circular desde 2023 e atraiu a atenção de diversos produtores pela originalidade ao misturar racialidade e aspectos de gêneros como o terror.
Anterior a Coogler, outro diretor a conquistar termos semelhantes nos últimos anos foi Quentin Tarantino, que em 2017 negociou o retorno dos direitos sobre "Era Uma Vez em... Hollywood" para 30 anos após o lançamento do filme.