Carnaval

Gustavito volta ao Então, Brilha após retratação de mulher que o acusou

Em março de 2017, Marlla Antonine acusou o músico de tê-la dopado, estuprado e ado uma doença sexualmente transmissível

Por Gabriel Moraes
Publicado em 10 de setembro de 2019 | 22:24

O bloco Então, Brilha, um dos mais conhecidos do Carnaval de Belo Horizonte, anunciou nessa segunda-feira (9) o retorno do músico Gustavo Amaral, compositor e um dos fundadores do grupo.

"Um raio de luz se abriu no clarão. Depois de tempos sombrios de mentira e violência a verdade vem como a estrela da manhã. Gustavito Amaral, nosso compositor e um dos fundadores, finalmente provou sua inocência. Ele se afastou de nossas atividades nos últimos anos devido à repercussão de uma calúnia e agora retoma sua posição no bloco com dignidade e axé", diz uma parte do post do bloco no Facebook. Veja:

Em março de 2017, Marlla Antonine acusou, pelas redes sociais, o músico de tê-la dopado, estuprado e ado uma doença sexualmente transmissível. Um inquérito policial chegou a ser instaurado na época, mas foi arquivado por falta de coesão na palavra da mulher.

A jovem nunca entrou com ação na Justiça, mas Gustavito entrou com uma ação criminal contra ela por calúnia. "Esse fato prejudicou a minha carreira, tive show cancelados e foi um grande trauma. Abalou meu psicológico, sofri um linchamento virtual e ameaças", contou.

Após exames laboratoriais foi confirmado que o músico não tinha doença sexualmente transmissível.

Já no último dia 2, o cantor mineiro obteve, na Justiça, uma retratação judicial, em audiência realizada na 5ª Vara Criminal no Fórum de Belo Horizonte. Na retratação Marlla Antonine que o acusou, pede desculpas pelos danos causados ao artista. Leia o depoimento: 

"Eu, Marlla Antonine (vulgo Lírio), declaro que em relação aos acontecimentos , após me relacionar com Gustavo Amaral Almeida, fui mal orientada e induzida por terceiros a produzir divulgação dos fatos nas redes sociais. Dessa forma, setores da sociedade, movimentos sociais e imprensa  interpretaram relatos erroneamente, atribuindo conduta criminosa (estupro de vulnerável, transmissão de HPV) aos fatos e dando repercussão do caso. Assim, peço desculpas públicas a Gustavo, pois, apesar de não ter sido a minha intenção, reconheço os danos causados injustamente à pessoa do querelante (Gustavo Amaral)".