O vulcão ativo mais alto da Europa, o Monte Etna, entrou em erupção na manhã desta segunda-feira (2) na Itália. Visitantes foram vistos correndo para se proteger quando o fenômeno começou na ilha da Sicília. Grandes formações de fumaça se espalharam pelo céu da região.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que turistas abandonaram rapidamente as proximidades do vulcão. Não há registros de pessoas feridas durante o incidente.

O Instituto Nacional de Física e Vulcanologia informou que o fenômeno foi causado por uma combinação de gases quentes e cinzas resultantes de um colapso na parte sudeste da montanha. O evento aconteceu a cerca de 2,8 mil metros acima do nível do mar e gerou um tremor de terra cuja intensidade ainda não foi determinada oficialmente.

A erupção ocorreu nas primeiras horas do dia, segundo os registros do Instituto. "Nas últimas horas, a queda de uma pequena cinza fina foi sinalizada na área de Piano Vetore", diz o comunicado da entidade.

O Monte Etna está situado na Sicília, sul da Itália, área conhecida por sua atividade vulcânica. O local é um dos pontos turísticos mais visitados do país, atraindo viajantes interessados em sua formação geológica.

A nuvem de cinzas resultante do evento se move na direção sudoeste, conforme indicam os monitoramentos realizados. O Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas de Toulouse emitiu um "código vermelho" em resposta à erupção, enquanto o próprio Instituto também publicou um alerta sobre o acontecimento.

As autoridades seguem acompanhando a situação para avaliar possíveis desdobramentos. A atualização do Vona (Aviso do Observatório de Vulcões para Aviação) estabeleceu um alerta laranja, indicando necessidade de vigilância reforçada para rotas aéreas que atravessam a região do Mediterrâneo. As operações nos aeroportos locais não foram afetadas pelas chamas ou pela nuvem de cinzas até o momento.

Enrico Tarantino, prefeito de Catânia, declarou que manteve contato com especialistas em climatologia e vulcanologia sobre o ocorrido. "É um fenômeno que se repete e, face à monitorização do vulcão, já estava previsto. Tanto que o o às áreas do cume foi impedido", afirmou em entrevista concedida à imprensa local. O gestor municipal também ressaltou que a situação não apresenta caráter crítico no momento.