A seleção brasileira precisa de muitos fatores para voltar a ser competitiva. Mais do que pensar em contratar um novo treinador, é preciso repensar a forma de aproveitar melhor os jogadores que estão à disposição. O Brasil tem atletas de bom nível, que são titulares de equipes que jogam campeonatos de ponta em vários países. 

Uma organização tática, que valorize uma forma de jogar mais constante e com uma base mais definida, pode ajudar. O abismo entre a seleção principal e a sub-20 também chama atenção. A transição entre as categorias precisa ser feita de uma forma melhor e mais efetiva - não existe um processo que favoreça os jovens talentos e seu aproveitamento.

A seleção brasileira se encontra pouco, os treinos são s e é preciso ter inteligência para aproveitar melhor esse período. Para isso, um técnico que se adapte a esse modelo e que consiga resultados efetivos não é algo que é possível conseguir de um dia para o outro, então é preciso um tempo para uma adequação. Paciência não é uma característica do torcedor e do dirigente brasileiro. Pensando nisso, melhor ter um treinador que conheça efetivamente a realidade do jogador e do futebol brasileiro. Um estrangeiro pode demroar demais a engrenar e a entender o processo.

Uma medida que poderia ajudar, nesse caso, é com o foco na Copa, um torneio de tiro curto, usar quem efetivamente estiver melhor no momento, independentemente de idade ou local onde joga. Convocações por histórico ou currículo não ajudam. E, para tudo funcionar, a CBF precisa dar tranquilidade para o profissional que vai atuar. Fazer sua parte.