Se recusando a dizer o nome do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu indiretas ao chefe do Executivo mineiro e aproveitou a oportunidade para, novamente, buscar emplacar o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD) para o pleito de 2026. O presidente disse que, depois de Zema, Minas Gerais, por ter o “povo mais sabido politicamente”, não mereceria ter no governo nomes como do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que também são ventilados para concorrer no próximo ano.

O presidente Lula esteve em Contagem na tarde desta quinta-feira (12 de junho) para a entrega de 318 máquinas agrícolas, que serão destinadas a 301 municípios mineiros. A fala do presidente foi recheada de elogios ao Estado e ao senador Rodrigo Pacheco. Lula falou da cultura, da política e da diversidade de Minas para introduzir a defesa do nome de Pacheco para o governo estadual.

“Eu digo ao Pacheco o seguinte: chega uma hora que a gente não faz mais o que a gente quer. Chega uma hora que a gente é empurrado pela causa. Ô gente, depois desse governador, que eu não vou falar o nome, esse estado não merece Nikolas ou Cleitinho”, disse o presidente.

Apesar de Pacheco ser lembrado por Lula como possível candidato ao Governo de Minas, o senador ainda não manifestou, publicamente, a intenção de concorrer ao pleito. Nesta quinta, entretanto, o discurso de Pacheco durante o evento em Contagem deu indícios de uma pré-candidatura.

Em outro momento, Lula também destacou a relação próxima com o senador e defendeu que o nome de Pacheco teria forças para disputar a eleição em 2026.

“Nenhum desses picaretas que acham que são bons porque vivem na frente desse celular, falando mal dos outros, têm a menor chance de competir com o Pacheco”, disparou Lula.