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Novo comando da Câmara em 2025 terá que lidar com pressão para avanço do PL da Anistia
Cúpula da Casa avalia que proposta não está "enterrada"; texto gerou polêmica ao longo de 2024
BRASÍLIA - O projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 deverá ser um dos vários temas que deverão retornar para o debate no Congresso após o recesso de janeiro. Em tramitação na Câmara, a cúpula da Casa avalia que a proposta não está enterrada e a oposição já avisou que irá pressionar para que o texto volte para a pauta.
Na última quarta-feira (18), o novo líder da oposição, deputado federal Zucco (PL-RS), destacou que o avanço do projeto entrou na articulação para a eleição do futuro sucessor de Arthur Lira (PP-AL). O PL, partido do novo líder, declarou apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB).
O texto perdoa pessoas que já foram condenadas ou enfrentam processos judiciais pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 2023. O tema chegou a ser debatido neste ano, mas travou depois que Lira anunciou, em outubro, a criação de uma comissão especial para análise da proposta. O colegiado ainda não saiu do papel, mas continua sendo uma pauta prioritária para a oposição.
“Nós vamos trabalhar em 2025 o que foi apalavrado em relação à anistia. Inclusive, a oposição está apoiando a candidatura em cima do que foi apalavrado em relação à anistia”, frisou Zucco.
A proposta perdeu força, principalmente, após o atentado a bomba que ocorreu na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro. No dia 13 do mês ado, um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz morreu após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O atentado começou próximo ao Congresso, quando o autor das explosões detonou artefatos no porta-malas de seu carro parado em frente à entrada do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Depois, ele seguiu para a praça dos Três Poderes, onde disparou uma bomba na direção do palácio do Supremo Tribunal Federal. Em seguida, ele se matou com o uso de uma bomba caseira.