Isolado internacionalmente, sob ameaças de sanções econômicas dos Estados Unidos pela destruição na Amazônia e com as sangrias da "agem da boiada" ainda abertas, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está na corda bamba.
Articuladores do governo federal vêm buscando um substituto para o chefe da pasta e, dentre os sondados para o cargo, está Antônio Claret Jr., diretor geral na Agência Reguladora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (Arsae) de Minas Gerais.
O gestor público é militante do Partido Novo e aliado do governador Romeu Zema (Novo). Em mensagens obtidas por O TEMPO, um articulador do Planalto chegou a dizer ao advogado e médico veterinário que ele seria "o novo ministro do Meio Ambiente". Todavia, Claret Jr. nega qualquer possibilidade de assumir o posto de Salles.
Na avaliação dele, seria contra-producente aceitar o convite. "Queimaria meu filme", relatou o público nas conversas que a reportagem teve o. Nos bastidores, é tido como certo que Ricardo Salles não deve se manter no cargo. "Ele vai cair, estão sondando", diz uma das fontes ouvidas pela reportagem.
Procurado, Claret Jr. não quis comentar o assunto. Questionado, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu à reportagem, mesmo após várias tentativas. A única posição, não oficial, ocorreu por telefone, quando um dos assessores negou que soubesse de alguma movimentação do tipo.
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