Entre as dúvidas com relação ao time que o Cruzeiro atuaria diante do Palmeiras, neste domingo (1/6), era se o atacante Wanderson retornaria à titularidade ou se Gabigol receberia essa chance. Após a vitória, o técnico Leonardo Jardim explicou a escolha pelo primeiro, que retornou de lesão, em vez do segundo.

"Se perceberem, o Wanderson é um médio, com arrasto de jogo ofensivo, mas também com trabalho em termos defensivos. Ele não é um atacante, porque atacante, para mim, só tem o Kaio (Jorge). Depois temos uma dinâmica de jogo que permite, de vez em quando, o Christian, o Matheus, e até o Gabriel com mais mobilidade", disse.

Conforme o português, devido ao poder ofensivo do Porco, era preciso ter uma preocupação maior com a defesa. "Eu tive que meter, logo de início, alguns jogadores para esses duelos. Tem muitos jogadores aqui que têm grande intensidade e a gente tem que igualar nessas forças", explicou.

Até por isso, Wanderson entrou em campo sabendo que não aguentaria jogar todo o duelo, por isso, o meia Eduardo entraria para suprir a sua retirada de campo. "Eu sabia que por volta dos 60 minutos eu poderia seguir com o Eduardo para fazer o resto do trabalho", afirmou.

No segundo tempo, Wanderson, que ficou afastado durante alguns dias por conta de uma pancada no joelho esquerdo, realmente deixou o campo, e jogadores como Eduardo e Gabigol entraram. Jardim também contou o motivo de ter colocado Marquinhos.

"O Marquinhos entra no jogo porque sabe que o Gabriel não tem velocidade de transição. Fiquei triste de sofrer aquele gol, porque a equipe não merecia", concluiu.