Com Gerson, Pedro e cia: líbero do Sada Cruzeiro jogou futebol antes de optar pelo vôlei

Multicampeão, o Sada Cruzeiro quase perdeu um de seus principais jogadores: o líbero Alê. Mas não para outra equipe que dispute a Superliga masculina de vôlei ou algum clube do exterior. Mas sim para outro esporte.

Hoje titular absoluto do Sada Cruzeiro e convocado para a seleção brasileira que disputará a Liga das Nações, Alê por pouco não se transformou em jogador de futebol.

Antes de escolher o vôlei  - ou ser escolhido por ele -, Alê tentou ser jogador de futebol. Afinal, assim como a maioria dos brasileiros, é um apaixonado pelo esporte.

"Na verdade, eu gosto muito de futebol desde muito cedo, né? Minha primeira ida a um estádio de futebol foi com seis meses de idade, então é bem novinho mesmo", afirmou Alê em entrevista exclusiva a O TEMPO.

E desde cedo, Alê mostrava 'levar jeito' para o esporte. Tanto que foi aprovado a atuar nas categorias de base de um dos gigantes do futebol brasileiro. E com direito a atuar ao lado de jogadores que hoje estão na elite.

"Antes de jogar voleibol, joguei futebol por cinco, seis anos, nas categorias de base, inclusive com jogadores que hoje estão em grandes clubes, como o Pedro e o Gerson", revelou Alê, sobre o período em que atuou na base do Fluminense ao lado dos hoje atletas do Flamengo.

Gerson, inclusive, foi um dos escolhidos pelo técnico Carlo Ancelotti em sua primeira convocação para a seleção brasileira de futebol. 

Hoje, Alê entende que fez a escolha certa. "Acabei migrando pro vôlei. Talvez eu tenha me encontrado melhor neste esporte", afirma o atleta de 1m90, reconhecendo que o ado no futebol ainda o ajuda no vôlei. "Já fiz algumas defesas também com o pé, no treino de vez em quando também acontece. A gente tem que usar todos os recursos para tentar manter a bola no ar".

PAIXÃO CONTINUA

Mesmo não tendo se profissionalizado como jogador de futebol, nem por isso a paixão de Alê pelo esporte diminuiu. O líbero do Sada Cruzeiro costuma postar em suas redes momentos em que acompanha partidas importantes, seja de competições europeias, como a Liga dos Campeões, ou partidas da seleção brasileira.  

Além disso, também buscou encontrar uma forma de 'unir' suas duas paixões. "Sempre quando dá, de férias, uma folga ou outra, eu estou jogando um futevôlei, que é um hobby que eu tenho... esquecer um pouco do mundo do voleibol, porque também a gente cansa um pouco. Então, para extravassar esse pensamento a gente prefere jogar outros esportes quando está de fora", explicou Alê.

No ano ado, Alê teve a oportunidade de comparecer a um treinamento do time feminino do Cruzeiro e mostou intimidade com a bola no chamado 'futmesa' (veja abaixo). Algo que não ocorre com vários de seus colegas de Sada Cruzeiro.

 

 

 

 

 

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O líbero celeste acabou 'entregando' que alguns companheiros de clube não têm a mesma intimidade com o futebol. 

"A gente tem um ritual que é, todo pré-jogo, a gente aquece com um futevôlei de manhã e tem um pessoalzinho triste, tem um pessoalzinho bem ruim mesmo, que parece que não tem noção", brincou. "Mas faz parte, é da criação mesmo, às vezes não teve muito contato quando mais novo. Como eu já joguei, eu posso falar que eu tenho um pouco mais facilidade que eles sim", finalizou Alê.