Sexo bom não se mede em números
A frequência importa menos (bem menos!) do que a qualidade - e o mais importante é que o desejo seja real, respeitoso e compartilhado
Tem gente dizendo por aí quantas vezes por semana seria o “ideal” transar. Mas será que essa conta serve pra todo mundo? A verdade é que não existe número mágico: somos diferentes, com rotinas, corpos e desejos distintos.
O que realmente conta é a qualidade da experiência. Sexo bom dá trabalho sim, exige presença, escuta, conexão. E se vira obrigação, já perdeu o sentido. A pressão pela performance perfeita só gera estresse e frustração, ao invés de prazer e bem-estar.
A ciência até mostra que durante o sexo são liberados hormônios como endorfina e ocitocina, que ajudam a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar. Mas isso só funciona se o sexo for bom - e bom mesmo. Forçado, automático ou em relacionamentos tóxicos, o efeito pode ser o oposto.
No fim das contas, a melhor frequência é aquela que faz sentido pra você. Ter autonomia sobre o próprio corpo também é dizer "não". Ou "só quando eu quiser". Sexo é importante, sim. Mas mais importante ainda é ter liberdade para escolher como, com quem, onde - e se quer.