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'Escolas precisam incorporar Inteligência Artificial', diz doutoranda em seminário de O TEMPO
Diretora acadêmica da graduação FDC, Marina Portela discute educação no contexto de novas tecnologias'
Convidada do seminário “Conexões Profissionais: O Futuro do Trabalho entre Gerações”, realizado no dia 20 de maio, a diretora acadêmica da graduação FDC, Marina Portela, falou no “O que a IA ensina (ou não) para o mercado” sobre os rumos e o futuro da educação frente à Inteligência Artificial.
Na avaliação da doutoranda em educação superior, o ambiente escolar deve não só encontrar meios para integrar as novas tecnologias ao cotidiano dos alunos, mas também refletir sobre esse uso. Ela também avalia que, mesmo com avanço da Inteligência Artificial, competências como pensamento crítico, o pensamento analítico e a resiliência jamais poderão ser automatizadas.
Confira a entrevista:
No futuro, como pessoas com ensino médio e superior precisarão adaptar sua formação para lidar com a IA?
A adaptação necessária é, antes de tudo, das instituições de ensino e dos currículos. As escolas, em todos os níveis, precisam incorporar a Inteligência Artificial não apenas como ferramenta, mas também como objeto de reflexão e debate. É fundamental que o processo formativo contemple duas dimensões: o domínio técnico e ferramental e a formação crítica e ética. Essa adaptação dos currículos não é mais uma possibilidade, mas uma necessidade frente ao avanço da tecnologia.
Qual o papel da liderança educacional na transformação do modelo tradicional de ensino frente às exigências do mercado atual?
A liderança educacional tem um papel fundamental, e talvez o mais desafiador, que é o de sustentar o propósito da educação como um processo formativo profundo, ao mesmo tempo em que promove as adaptações necessárias frente às transformações do mercado e da sociedade.
Como você enxerga a área da educação daqui a 10 anos com o avanço da IA?
Estamos todos, educadores, gestores, formuladores de políticas, ainda buscando compreender as reais possibilidades e os limites desse movimento. Talvez o maior consenso entre os especialistas seja este: o futuro da educação não será uma mera digitalização do que já existe. Não se trata simplesmente de transferir o conteúdo ou as metodologias atuais para uma plataforma digital ou para uma interação mediada por algoritmos. O que se exige é uma nova arquitetura pedagógica, uma nova cultura institucional e, sobretudo, um novo contrato social com a sociedade.