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Lideranças discutem o mercado de trabalho em seminário de O TEMPO
O seminário "Conexões Profissionais: O Futuro do Trabalho entre Gerações" aconteceu em Belo Horizonte, com a participação de executivos e especialistas.
O TEMPO realizou o seminário "Conexões Profissionais: O Futuro do Trabalho entre Gerações", que movimentou o Teatro Feluma, em Belo Horizonte, com a participação de vários especialistas.
Para o presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato, o momento é fundamental para o debate. "São problemas de saúde, vontades diferentes de trabalhar em horários diferentes. Hoje tem um mercado que está necessitando de mão de obra, tem pessoas que querem voltar a trabalhar e não sabem como", avaliou Donato.
Para Nadim Donato, seminário como esse realizado por O TEMPO é o lugar ideal para o debate para que a Fecomércio MG possa lançar novos caminhos e ajudar tanto o empresário como o trabalhador.
"Precisamos entender como vamos tratar o mercado de trabalho daqui pra frente: temos a NR-1 que vai ter mais um ano de debate e logo estaremos falando de questões de Burnout", disse.
Liderança
Outra debatedora do seminário, Eliane Ramos, Diretora Regional na Praendex Brasil, Plataforma PI, falou sobre liderança.
"O líder tem que ser simples, tocar o coração das pessoas e tem que trazer pessoas melhores do que ele para trabalhar. Tem que saber montar um time", defendeu.
Para a executiva, a comunicação é como o outro entende então é preciso ter grau de empatia para saber como vai abordar o melhor de cada um. "Se o líder não tiver o autocuidado, como vai cuidar do outro? As pessoas pedem demissão do líder, do ambiente. As pessoas querem estar na empresa pelo líder, pelo ambiente".
Gerações
David Braga, CEO da Prime Talent e presidente da ABRH MG, as lideranças atuais nem sempre estão sendo um bom exemplo: estão tomando remédios, workholics, às vezes privilegiando o trabalho em detrimento de um equilíbrio. "É preciso sim entregar resultados, mas de forma equilibrada e ao mesmo tempo estabelecer comunicações claras com as futuras lideranças. Primeiro para entender quem pode e quem quer porque às vezes colocam pessoas que não têm competências para exercer posições de liderança e os que querem precisam ser capacitados porque cada vez mais precisamos de líderes com visão mais abrangente", disse Braga.
Talentos
Com 5.000 funcionários, Leandro Souza, superintendente de RH do Verdemar, disse que gerenciar todo o pessoal é uma oportunidade de aprendizado. "Com o projeto Talentos da Maturidade temos mais de mil pessoas com mais de 50 anos. É um grupo que escolheu pertencer e desenvolver a carreira na empresa. Na contramão, temos as pessoas do primeiro emprego que são um grande potencial e temos que investir internamente, criar cursos profissionalizantes, ter escola de formação de liderança. Não é simplesmente contratar, é contratar e pensar em toda a trajetória desse profissional para que a experiência seja o mais saudável possível", contou o executivo do setor supermercadista.
Tecnologia
Tiago Moura, diretor de tecnologia da HOP AI e professor da FDC, disse que a Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que vai mudar a forma como a gente faz as coisas. "Talvez vamos fazer melhor coisas que a gente já faz. Algumas profissões vão deixar de existir. A gente quer combinar o potencial do ser humano (abstração e criatividade) e isso a máquina não vai fazer, e a gente quer derivar para a máquina aquelas tarefas chatas que são as tarefas analíticas", explicou Moura.
Disrupção
Rafael Tunes, analista do Sebrae Minas e professor da Skema, afirmou que a gente já consome IA quer queira ou não. "Temos, de um lado, a IA sendo incorporada em pequenos serviços no dia a dia, por outro lado, vemos a explosão dos ChatGPTs e uma grande concorrência entre eles com um serviço gratuito inicial", comparou. Para o professor, o caminho é testar os ChatGPTs gratuitos na sua atividade profissional, no seu hobby, usando a IA como forma de raquear esse processo para ganhar qualidade de vida.
Bem-estar
Na política de licença da Anglo American para cuidar dos familiares, Letícia Guimarães, gerente de RH da mineradora, contou que a empresa tem a licença pós-nascimento de um bebê com dois conceitos: o cuidador primário (seis meses de licença pós- adoção ou pós chegada de um bebê) e o cuidador secundário que vai tirar os 20 dias de licença conforme a empresa cidadã. "Mas a gente vai além; a gente oferece no período de um ano, 21 dias que qualquer empregado pode tirar para cuidar dos familiares, além do período das férias, além da licença luto, no caso da perda de um bebê, olhando para a diversidade", informou Letícia, sobre a cultura de bem-estar estabelecida pela Anglo American.