-
Rodrigo Pacheco era alvo de grupo de espionagem e extermínio que executou ‘lobista dos tribunais’
-
PGR quer condenação de ex-primeira-dama da Paraíba por participação nos atos de 8 de janeiro
-
Dino ironiza possível sanção dos EUA a Moraes e diz que ministro pode visitar “Nova Iorque do MA”
-
Testemunha de Torres diz que live de Bolsonaro ‘assustou’ e que MJ não tinha prova de fraude nas urnas
-
Zema quer entregar à União mais de 60 imóveis localizados em BH
Brasil e outros países pressionam Israel por fim de ataques na Faixa de Gaza
Grupo estuda sanções contra o governo israelense e reforça apelo pelo reconhecimento do Estado da Palestina e o fim de bloqueios contra ajuda humanitária
BRASÍLIA – Representantes de 20 países, incluindo o Brasil, se reuniram em Madri, capital da Espanha, no domingo (25), para aumentar a pressão internacional sobre Israel pelo fim dos ataques à Faixa de Gaza.
A iniciativa, liderada pela Espanha, também colocou em pauta possíveis sanções contra o governo israelense e reforçou o apelo pelo reconhecimento do Estado da Palestina e o fim de bloqueios à ajuda humanitária no território palestino.
Também participaram do encontro representantes de França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Noruega, Islândia, Irlanda, Eslovênia, Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Turquia, Marrocos, da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, conversou por videoconferência com seus colegas árabes neste domingo e insistirá na “necessidade de pressão coordenada” para um cessar-fogo, ajuda e libertação dos reféns do Hamas, informou seu gabinete.
Representando o Brasil, o chanceler Mauro Vieira defendeu ações concretas da comunidade internacional. “
O reconhecimento do Estado da Palestina e sua issão como membro pleno da ONU são os indispensáveis para a implementação da solução de dois Estados”, declarou Vieira, segundo nota do Itamaraty. O ministro também cobrou uma resposta global à crise humanitária em Gaza.
No sábado (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou ataques de Israel após um bombardeio que matou nove filhos de uma médica palestina. “O que vemos em Gaza hoje é vingança”, afirmou o presidente em nota.
Israel rompeu trégua com ataques pesados e bloqueio a ajuda humanitário
Israel retomou as operações militares na Faixa em 18 de março, após romper uma trégua de dois meses. E, desde 2 de março, aplicava um bloqueio total que provocou escassez de água, comida, combustíveis e medicamentos.
Durante a semana ada, o país permitiu a entrada de caminhões com ajuda humanitária, informaram várias ONGs.
A guerra em Gaza começou com o ataque do Hamas em Israel em outubro de 2023, que matou 1.218 pessoas, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 57 ainda estão cativas em Gaza. Dessas, 34 estão supostamente mortas, de acordo com o exército israelense.
Mais de 53.939 palestinos, a maioria civis, morreram em Gaza como resultado da operação militar israelense, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis. (Com AFP)